Bem-vindo ao distrito Jaguara
Este distrito situado na Zona Noroeste abrange os bairros de:
- Chácara São João
- Jaguara
- Jardim Belaura
- Jardim Cimobil
- Jardim Marisa
- Jardim Piauí
- Jardim Vieira
- Parque Anhanguera
- Parque Continental
- Vila Aparecida Ivone
- Vila dos Remédios
- Vila Eleonora
- Vila Facchini
- Vila Jaguara
- Vila Nilva
- Vila Nova Jaguara
- Vila Piauí
- Vila Santa Edwiges
- Vila Varanda
História: Distrito Jaguara
Nomes de bairros em São Paulo sempre causam problemas mesmo para moradores, imaginem para desavisados visitantes. É o caso do Jaguara, Jaraguá e Jaguaré e outros assemelhados. Nomes indígenas muito parecidos. Basta um erro na forma de falar e quem procura um endereço pode acabar chegando em outro.
O nome jaguara, que um tupi significa “onça pintada”, acabou se estendendo para designar também os cachorros, batizou ainda o bairro, cujo nascimento está ligado a um grande pasto que havia, na década de 1930, ao lado do Frigorífico Armour.
A região pertencia, em 1747, a Diogo Pinto do Rego e posteriormente foi para as mãos do coronel Anastácio de Freitas Trancoso, grande fazendeiro, dono de grandes áreas na zona oeste.
Já no século XIX parte das terras formou um Sítio Gama, de 23 alqueires, adquirido pelos loteadores Antônio Pinheiro de Ulhoa Cintra e Henrique Beaurrepaire. A região foi loteada a partir de 1923 e recebeu o nome de Jaguara como homenagem ao barão de Jaguara, influente político do império e “coincidentemente” pai de Antônio Pinheiro de Ulhoa Cintra.
O nascente bairro foi ocupado por operários de grandes empresas instaladas nas imediações. Eram na sua maioria italianos, húngaros e portugueses que compravam seu terreno em suaves prestações. Por estar muito perto da Lapa, a vila foi se desenvolvendo rapidamente. Em 1939, a energia elétrica chegou à região e a primeira linha de transporte coletivo chegou em 1945.
O bairro foi crescendo e os moradores foram fazendo suas reinvindicações e forçando as autoridades a uma tomada de posição. Tanto que em 1964, o Jaguara tornou-se distrito paulistano. Mesmo assim, hoje ele continua um bairro de classe média.
Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos
Editora: Senac São Paulo
Autor: Levino Ponciano