Bem-vindo ao distrito Jardim Ângela
Este distrito situado na Zona Sul Abrange os bairros de:
- Alto da Baronesa
- Alto da Riviera
- Balneário Dom Carlos
- Baronesa
- Chácara Bandeirantes
- Chácara Flórida
- Chácara Santa Maria
- Chácara Sonho Azul
- Cidade Ipava
- Cumbica
- Estância Mirim
- Estância Tangará
- Jardim Ângela
- Jardim Aracati
- Jardim Boa Esperança
- Jardim Capela
- Jardim Clara Regina
- Jardim Coimbra
- Jardim Copacabana
- Jardim das Flores
- Jardim Europa
- Jardim Fraternidade
- Jardim Fujihara
- Jardim Guarujá
- Jardim Gustavo
- Jardim Herculano
- Jardim Horizonte Azul
- Jardim Imbé
- Jardim Kagohara
- Jardim Maria Emília
- Jardim Mariane
- Jardim Nakamura
- Jardim Planalto
- Jardim Ranieri
- Jardim Recreio
- Jardim Reis
- Jardim Remo
- Jardim Rio Douro
- Jardim Rosa Maria
- Jardim Santa Margarida
- Jardim Santa Zélia
- Jardim São João
- Jardim São José
- Jardim São Lourenço
- Jardim São Manoel
- Jardim Solange
- Jardim Sônia Regina
- Jardim Tamoio
- Jardim Tupi
- Jardim Turquesa
- Jardim União
- Jardim Vale Verde
- Jardim Vera Cruz
- Jardim Wanda
- Loteamento Vila do Sol
- M’Boi Mirim
- Miaimi Paulista
- Morro do Índio
- Parque Bologne
- Parque Boulogne
- Parque Cristina
- Parque das Cerejeiras
- Parque do Lago
- Parque Lago
- Parque Maria Alice
- Parque Novo Santo Amaro
- Parque Santo Amaro
- Parque Santo Antônio
- Parque Santo Edwiges
- Parque Universitário Espírita
- Sapato Branco
- Vila Bom Jardim
- Vila Caiçara
- Vila Calu
- Vila Damaceno
- Vila Dom José
- Vila Dona Meta
- Vila Gilda
- Vila Jaci
- Vila Nagibe
- Vila Remo
- Vila Santa Lúcia
- Vila São Judas
- Vila Sol
História: Distrito Jardim Ângela
O Jardim Ângela nasceu sob a proteção de santa Ângela. A região, como tantas outras da capital cresceu desafiando a lei do bom senso. A semente desse emblemático barro é um loteamento clandestino feito nos primeiros antos da década de 1960. Teimosamente um barraco, uma casinha foram levatados ( seu número aumentou nas décadas de 1970 e 1980). O nome da esposa do loteador que a história fez questão de esquecer era Ângela.
A partir do pequeno núcleo habitacional, uma explocsão demográfica aconteceu: casas e mais casas, e mais uma vila está formada. Em seguida ela vira um bairro. Ninguém sabe como eles vão chegando, nem mesmo a prefeitura. São migrantes que montam seus barracos e lentamente vão construindo os seu lares. São pessoas expulsas de outros bairros pelos aluguéis altos. São desempregados. Na região existem vilas onde falta de tudo – água, luz, telefone e as coisas mais simple, o que não falta é a violência.
Lá os jovens não tem qualquer tipo de trabalho, lazer ou área verde. Juventude com a auto-estima estraçalhada. São, enfim, alves fáceis para os traficantes, já que ficam ociosos todo o tempo. Para piorar ainda mais a situação, para cada dez residências existe um bar.
A região mais violenta de São Paulo é um aglomerado de 74 pequenos bairros iregulares situados em área de manancial, à veiga da Represesa de Guarapiranga, na zona sul. A estrada do M`Boi Mirim ( do tupi “cobra pequena”) é a grande via de acesso desses bairros para a cidade. Até o início do terceiro milênio, o índice de cidadania era zero, segundo o Ministério Público.
O negócio mais rentável é a droga, a bandidagem e os cemitérios particulares. Sim, cimitério ali é um bom negócio. Na região já existem alguns: são mais baratos que os oficiais e parcelam em até 24 vezes. No ano de 2000, mais um triste troféu para o maltratado Jardim Ângela: o de bairros mais vilento do planeta Terra.
Na contramão disso tudo, a sociedade vem se organizando no Jardim Ângela, tentando tirar as crianças e os jovens das ruas. Lentos resultados vêm aparecendo no decorrer dos anos.
Fonte: 450 Bairros São Paulo 450 Anos
Editora: Senac São Paulo
Autor: Levino Ponciano